A qualidade do ar em ambientes climatizados é um fator essencial para a saúde, pois pode influenciar o desenvolvimento de diversas doenças. O uso inadequado ou a falta de manutenção do ar-condicionado pode facilitar a proliferação de microrganismos, causar problemas respiratórios e desencadear complicações relacionadas à umidade. Filtros de purificação de ar tornam-se indispensáveis, portanto, mas será que todas as marcas oferecem a mesma tecnologia? Será que um simples filtro de ar basta?
O ambiente úmido e escuro dentro dos aparelhos de ar-condicionado pode ser um local ideal para a proliferação de fungos, bactérias e vírus. Entre as doenças mais comuns associadas a esses microrganismos, destacam-se:
Legionelose (Doença dos Legionários) – Causada pela bactéria Legionella pneumophila, que pode se proliferar em sistemas de climatização mal higienizados. Os sintomas incluem febre alta, tosse, pneumonia grave e dificuldades respiratórias.
Aspergilose – Infecção fúngica causada pelo Aspergillus, um fungo encontrado em filtros sujos. Pode causar sintomas alérgicos e, em casos graves, infecções pulmonares.
Rinite e Sinusite Fúngica – A presença de fungos no ar pode agravar ou desencadear crises de rinite alérgica e sinusite crônica.
Ambientes refrigerados sem ventilação adequada e com baixa umidade podem provocar ou agravar doenças respiratórias, como:
Rinite Alérgica – Poeira, ácaros e fungos acumulados no sistema de ar podem desencadear crises de rinite, causando espirros, congestão nasal e coceira nos olhos.
Bronquite e Asma – O ar seco pode irritar as vias respiratórias e agravar condições pré-existentes como asma e bronquite crônica. Além disso, partículas suspensas no ar podem piorar inflamações pulmonares.
Síndrome do Edifício Doente – Conjunto de sintomas (fadiga, dor de cabeça, irritação nos olhos e problemas respiratórios) que ocorre quando o ar em ambientes fechados é de baixa qualidade devido à má ventilação e acúmulo de poluentes.
A umidade inadequada dentro de um ambiente climatizado pode gerar problemas tanto para a saúde quanto para o ambiente em si:
Ambiente Muito Seco – O ar-condicionado tende a reduzir a umidade do ar, o que pode ressecar as mucosas, tornando-as mais suscetíveis a infecções respiratórias e irritações na garganta. Também pode causar ressecamento da pele e dos olhos.
Excesso de Umidade – Quando o sistema não drena corretamente a água condensada, pode ocorrer acúmulo de umidade, favorecendo a proliferação de fungos e ácaros, que desencadeiam alergias e problemas respiratórios.
Mofo e Bolor – Ambientes úmidos podem desenvolver mofo nas paredes e móveis, o que pode piorar condições alérgicas e respiratórias.
Realizar limpeza periódica dos filtros e dutos do ar-condicionado.
Fazer manutenção regular para evitar acúmulo de fungos e bactérias.
Usar umidificadores de ar caso o ambiente fique muito seco.
Manter a ventilação adequada, abrindo janelas regularmente para renovar o ar.
Monitorar a umidade do ambiente para evitar excesso de secura ou umidade.
Manter esses cuidados evita doenças e garante um ambiente climatizado mais saudável.